A cada R$ 1,00 investido pela prefeitura, o Fundo Setorial do Audiovisual (FSA), subordinado à pasta, vai aportar mais R$ 3,00. Os valores podem chegar a R$ 100 milhões. Além disso, o MinC reservou outros R$ 100 milhões para o audiovisual de São Paulo. Para a iniciativa prosperar com a capital paulista, o fundo aguarda uma proposta da Spcine.
O movimento ocorre menos de um mês após entidades do audiovisual brasileiro, entre associações, fóruns e sindicatos, publicarem uma carta aberta ao governo federal. O texto criticou a gestão da pasta e pediu uma atuação do presidente na condução das políticas públicas voltadas à indústria audiovisual.
O MinC afirma que os investimentos na área nunca foram tão elevados. A pasta diz que, em 2023, foram investidos R$ 2,2 bilhões no setor audiovisual. Sobre 2024, aponta que foram investidos R$ 600 milhões de recursos do Fundo Setorial do Audiovisual, para financiamento de pelo menos 260 produções, além de aprovados R$ 1,2 bilhão em novos investimentos. Neste ano, o MinC afirma que foram lançadas linhas de crédito do fundo no valor de R$ 400 milhões, para o financiamento de projetos de infraestrutura, inovação e acessibilidade, além de criação e comercialização de conteúdo. No que se refere às Leis de Incentivo, a pasta estima um investimento de R$ 400 milhões até o final do ano, envolvendo 250 projetos.
A ministra Margareth Menezes tem mostrado preocupação especial com esse setor. Além dela, a secretária Joelma Gonzaga, o secretário executivo do MinC, Márcio Tavares, e o presidente da ANCINE, Alex Braga, afirmaram que estão atentos aos pedidos do Rio e de São Paulo e trabalharam para atender as demandas via o Fundo Setorial do Audiovisual.