Dermatite no verão: cuidados essenciais para proteger a pele dos pequenos

O verão traz calor, sol e muita diversão ao ar livre, mas também exige atenção redobrada com a pele dos bebês e crianças pequenas, já que são mais vulneráveis à dermatite, especialmente em dias quentes e úmidos.

O pediatra Claudio Ortega, de Niterói, explica que os casos de dermatite tendem a se intensificar nessa época devido ao suor, exposição prolongada ao sol e contato com substâncias irritantes, como areia e cloro de piscina. “Como, na maioria das vezes, é difícil evitar o contato total com esses agentes, uma das principais recomendações é evitar roupas muito apertadas ou feitas de tecidos sintéticos, pois podem piorar ainda mais a situação, já que elas dificultam a respiração da pele e podem agravar quadros de dermatite, especialmente a de contato”, explica o especialista. Ortega ressalta, inclusive, que o algodão é o material mais indicado, pois absorve melhor o suor e reduz o atrito.

Outro cuidado importante é manter a pele sempre hidratada, especialmente nos dias mais quentes. “A hidratação é fundamental para fortalecer a barreira da pele e prevenir crises de dermatite atópica. É importante ficar atento e usar apenas cremes sem fragrância e específicos para peles sensíveis”, orienta o médico.

Manter a pele limpa e seca, especialmente em regiões mais propensas a irritações, como as dobrinhas, também é essencial. “Bebês têm muitas áreas onde o suor pode acumular, e isso cria um ambiente favorável para dermatite e até infecções por fungos. O ideal é secar bem após o banho e usar produtos suaves e hipoalergênicos”, acrescenta.

Já sobre o uso de protetores solares, a recomendação é clara: escolha produtos indicados para crianças, com fator de proteção adequado e sem componentes químicos agressivos. Além disso, é essencial reaplicar o protetor a cada duas horas, especialmente após o contato com a água.

Por fim, a orientação é que os responsáveis fiquem atentos a sinais como vermelhidão persistente, coceira intensa ou lesões na pele. “Quanto mais cedo for iniciado o tratamento, menor o risco de complicações e desconfortos para a criança”, conclui Ortega.

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