O aluguel por temporada deixou de ser uma prática casual para se tornar um modelo de negócio com impacto relevante no mercado imobiliário brasileiro. Segundo a HostnJoy, em 2024, o setor teve alta de 43% em relação ao ano anterior. Com diárias 22% mais valorizadas e tempo médio de estadia acima de quatro noites, o formato segue em expansão, especialmente nas grandes capitais.

Boa parte desse crescimento é puxada pela preferência dos viajantes por acomodações privadas, principalmente entre os jovens da Geração Z. Mas, embora os dados sejam promissores, a rentabilidade desse tipo de investimento está longe de ser automática.
Entre os desafios que impactam os ganhos estão a sazonalidade das reservas, custos fixos elevados e até questões legais. Em São Paulo, por exemplo, tramitam projetos de lei que buscam regulamentar o uso de imóveis residenciais para hospedagem temporária, com exigências que podem afetar tanto a operação quanto a tributação. Além disso, há preocupações reais com a manutenção, limpeza e conservação do imóvel.
Para quem busca renda com imóveis de curto prazo, uma das saídas tem sido profissionalizar a gestão. Segundo Paulo Motta, sócio da IMvester, empresa especializados na estruturação e gestão em ativos imobiliários, a diferença entre um imóvel rentável e outro que apenas se mantém está nos bastidores da operação.
“Não basta ter um bom imóvel. O desempenho depende de uma gestão estruturada, com controle de ocupação, ajuste dinâmico de preços e atendimento eficiente”, afirma. Ele explica que a empresa atua desde a análise prévia do ativo até a manutenção da operação, mas destaca que a rentabilidade não depende só da tecnologia. “É preciso combinar estratégia comercial com hospitalidade. O hóspede avalia tudo: da roupa de cama ao tempo de resposta do anfitrião”.
Empresas especializadas, como a IMvester, contribuem para que o proprietário compreenda o imóvel como um negócio, com todas as suas variáveis. Isso inclui desde a precificação estratégica em datas específicas até o entendimento das regras condominiais, passando pela gestão da ocupação e pela logística de limpeza e manutenção, fatores essenciais para maximizar o retorno financeiro.
A percepção de que o Airbnb é uma fonte garantida de renda passiva ainda é simplificada. “Muitos investidores se baseiam apenas em números de plataformas ou promessas de rentabilidade, mas não consideram que o imóvel pode ficar vago, ou que eventos externos, como uma queda no turismo ou mudanças regulatórias, impactam diretamente os resultados”, conclui Motta.
O aluguel por temporada continua como uma alternativa relevante para diversificação de renda no mercado imobiliário, especialmente em centros urbanos e destinos turísticos. Mas exige preparo, leitura de cenário e, principalmente, profissionalismo na operação. Como todo ativo de risco, a promessa de retorno precisa estar ancorada em gestão e não só na demanda.
Sobre
IMvester é uma gestora de patrimônio especializada em investimentos imobiliários, administrada por Daniel Ractt e Paulo Motta, tem o propósito de simplificar e potencializar a rentabilidade no setor. A empresa oferece soluções completas que abrangem desde a análise de crédito e aquisição de imóveis até a decoração e gestão operacional, visando transformar ativos imobiliários em fontes de renda eficientes. Utilizando tecnologia de ponta e inteligência de mercado, atua em diversas frentes, incluindo projetos de rentabilidade imobiliária e venda de imóveis de alto padrão. Com uma abordagem inovadora e personalizada, busca proporcionar segurança patrimonial e crescimento sustentável aos seus investidores.